A Cooperativa de Trabalho de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis de São Bernardo do Campo (Cooperluz), tem em suas raízes o antigo lixão do Alvarenga, localizado próximo à represa Billings, na divisa de São Bernardo do Campo e Diadema. O lixão do Alvarenga, como era chamado, foi criado no início da década de 1970, com suas atividade tendo sido encerradas no início da década de 2000.
Em fevereiro de 2001, um grupo de 18 catadores, que atuavam no lixão do Alvarenga, após seu fechamento, iniciam a organização da Associação Raio de Luz, formada com o objetivo de triar o material reciclável da cidade de São Bernardo e destinar à reciclagem.
A Prefeitura de São Bernardo do Campo cedeu um galpão com uma prensa e uma palheteira, no bairro Vivaldi à Associação que começou suas atividades triando os materiais no chão, prensando e vendendo para atravessadores.
Além do galpão, a prensa e a palheteira, a Prefeitura de São Bernardo do Campo, ajudava com vale transporte, cestas básicas, leite àqueles que possuíam filhos pequenos, EPIs e uniformes, pois a retirada mensal era muito baixa.
Após a constituição da rede Coopcent ABC, começaram a juntar os materiais com outros grupos e comercializar direto com empresas, agregando maior valor aos materiais, e aumentando a retirada mensal.
A Coopcent ABC, começa a dar curso de logística aos catadores e catadoras para ampliar e qualificar a rede e a Prefeitura de São Bernardo do Campo, a dar curso de capacitação.
A partir de 2008 com os projetos da Coopcent ABC, a Raio de Luz adquiriu novos equipamentos como prensa, balança, fragmentadora e um computador.
Em junho 2014, a Prefeitura cedeu um novo galpão, no bairro Cooperativa. Com um galpão maior e melhor estruturado, o grupo resolve aumentar a quantidade de associados chegando a 35. Logo inicia encaminhamentos para formalmente se transforma em cooperativa. E, assim tem inicia a Cooperluz.
Após seis meses de trabalhos no novo galpão é doada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo uma esteira pequena. Devido ao aumento de material a ser triado os cooperados da Cooperluz passam a fazer dois turnos, diurno e noturno.
Em fevereiro de 2015, a Prefeitura então decide colocar essa cooperativa em um galpão duplo conjugado com uma área de 2.500 mts², com toda infraestrutura como escritório, cozinha e vestiários no mesmo bairro. Esse galpão veio equipado com uma esteira semiautomática que ocupa dois galpões, 2 empilhadeiras, 2 Bob Cat, uma prensa horizontal e uma prensa para prensar latinhas de alumínio.
Hoje, junho de 2019, a Cooperluz conta com 60 cooperados.
A Cooperativa de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis Reluz, de São Bernardo do Campo, tem em sua origem no antigo lixão do Alvarenga, que funcionou na divisa entre São Bernardo do Campo e Diadema desde início da década de 70 até início da década de 2000.
Após denúncia do Ministério Público, o lixão do Alvarenga teve de ser fechado. Na época, havia muitas crianças que trabalhavam neste lixão junto com seu pais e, por este motivo, a UNICEF em parceria com o Instituto Polis lança em 1998 o Fórum Nacional Lixo e Cidadania, que deu origem ao Programa Lixo e Cidadania. O Programa Lixo e Cidadania foi uma das iniciativas que deram início a percepção da necessidade de construção de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Nesta época, a falta de uma política de Resíduos Sólidos e a existência de uma concepção de cidadania e preservação do meio ambiente bastante atrasada, fazia com que os “trabalhadores do lixão” que atuavam neste espaço vivessem de forma precária e muitas vezes tinham que se alimentar do alimento que encontravam em meio aos materiais recicláveis que apanhavam para comercializar no lixão.
A UNICEF, sensível à situação das crianças que viviam no lixão começa a pressionar o governo para que aquela realidade fosse mudada, e as crianças não fossem vítimas dessa situação. A frase proferida na época era: “CRIANÇA NO LIXO NUNCA MAIS”.
A Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, a partir do cadastro de 47 famílias do Programa Renda Mínima do município, que trabalhavam no lixão do Alvarenga, começa a doar cestas básicas e em parceria com o SESI, as crianças passam a estudar nesta instituição. E, as crianças menores pertencentes as famílias de catadores do lixão passam a ser atendidas em creches do município.
A Prefeitura do município de São Bernardo do Campo, após fechamento do Lixão do Alvarenga em parceria com o SEBRAE e SENAI, começa a disponibilizar cursos de capacitação para os catadores do município. Enquanto realizavam as capacitações, a Prefeitura de São Bernardo constrói um galpão para os catadores e catadoras realizarem a triagem e preparação para a comercialização, dos materiais recicláveis, na Rua Batuíra, 256, no bairro Assunção.
Nesse galpão, inaugurado em 06 de fevereiro de 2001, foram construídos vestiários, ambulatório, sala de reunião, refeitório e escritório e veio equipado com prensa e balança mas sem esteira e os materiais eram triados no chão. Para organizar esse processo e contribuir para a melhoria das condições de vida dos catadores e catadoras, foi formada a Associação REFAZENDO, que contava na ocasião com 22 catadores e catadoras.
Após a triagem e a prensagem dos fardos, esses materiais eram comercializados diretamente com os intermediários atravessadores que exploravam os catadores e catadoras pagando preços muito baixos, que mal dava para a alimentação dos associados. Por mês, cada catador ganhava cerca de R$ 18,00 (dezoito reais). A Prefeitura, diante da situação, entregava uma cesta básica e vale transporte para que os catadores e catadoras pudessem continuar trabalhando.
Para aumentar a renda a Refazendo começa a comercializar em rede junto com a Cooperativa de Catadores e Catadoras da Granja Julieta, no município de São Paulo.
Em 2008, junto com outros grupos de catadores do Grande ABC, funda a Coopcent ABC, cooperativa de segundo grau, que possibilita a comercialização dos materiais em rede dos grupos do grande ABC, diretamente com a indústria, melhorando as condições de renda, e a organização dos catadores na região.
Em 2009, assume a Prefeitura de São Bernardo do Campo, o Prefeito Luiz Marinho, que tem entre suas propostas de governo a construção de uma usina de incineração no município, na região do Grande Alvarenga. O que para os catadores e catadoras do ABC e do Estado de São Paulo, era uma grande ameaça, uma vez que se conseguisse instalar essa usina de incineração em SBC, a ideia poderia se alastrar por todo estado, e também para o Brasil, gerando prejuízos às cooperativas de catadores, pelo fato dessas incineradoras utilizarem materiais passiveis de serem recicláveis para o funcionamento de seus processos de combustão.
Com a organização de todos grupos de catadores e catadoras do Grande ABC, por meio da Coopcent ABC, começa uma luta contra a incineração que mobilizou diversos grupos de catadores do Estado de São Paulo, sindicatos de professores, metalúrgicos, funcionários públicos, construção civil entre outros se conseguiu, pelo menos naquele momento, evitar que aquela iniciativa fosse instalada no município.
Foram realizada alguns atos e passeatas na cidade de São Bernardo do Campo, com a participação de grupos de catadores do Estado de São Paulo, do MNCR, com representantes do Rio de Janeiro e de outros estados, para pressionar a Prefeitura de São Bernardo para não ir avante com a implantação da incineração no município.
Em abril de 2013, foi realizado um debate na Universidade Metodista, que colocou frente a frente Tarcísio Secoli, Secretário de Serviços Urbanos do Município, defensor da incineração e Dan Moche Schineider, contra a incineração. Em maio de 2013 inicia-se a construção do Galpão na Estrada da Cooperativa, e em junho inicia-se a coleta seletiva porta a porta no bairro Rudge Ramos. Para o Galpão da Estrada da Cooperativa é encaminhado o Grupo Raio de Luz, que se originou da Refazendo, que estava localizado no piscinão do Rudge Ramos. A incineração deixa de ser bandeira da Prefeitura e a coleta seletiva passa a ocupar este espaço.
Com a ajuda da logística solidária fornecida pela Coopcent ABC, e outras contribuições, a Associação Refazendo foi se desenvolvendo, e até chegar em 29 de abril de 2010 a se constituir na Cooperativa Reluz.
Em julho de 2014, a Reluz é transferida para um novo galpão que estava sendo ocupada pela Cooperluz, da Estrada da Cooperativa, 711B – Bairro Cooperativa – SBC.
Apesar de ter realizado a Assembleia de Fundação em abril de 2010, somente em fevereiro de 2016, conseguiu formalmente se transformar em Cooperativa.
Hoje, outubro de 2016, a Cooperativa Reluz conta com 42 cooperados e cooperadas.
A Cooperlimpa – Cooperativa de Reciclagem Cidade Limpa do município de Diadema, formada por catadores e catadoras de materiais recicláveis, se originou de um grupo de cerca de 40 pessoas desempregadas dos bairros Serraria e Vila Santa Maria I, que estavam procurando alternativas de geração de trabalho e renda, em 1999.
Esses encontros aconteceram de maio a julho de 1999 no Centro Cultural do Bairro Serraria e após longa reflexão o grupo definiu que iriam trabalhar com a coleta seletiva e comercialização de materiais recicláveis.
Em 16 de novembro de 1999, seis meses após o início das reflexões, foi fundada a Cooperlimpa – Cooperativa de Reciclagem Cidade Limpa, com 40 pessoas participando de sua Assembleia de Fundação.
Para iniciar os trabalhos nas atividades da coleta seletiva, triagem e comercialização dos materiais recicláveis os cooperados e cooperadas da Cooperlimpa negociaram com a Prefeitura a utilização da usina de reciclagem instalada no interior do Departamento de Limpeza Urbana do Município.
A usina era utilizada por funcionários da frente de trabalho do município, e possuía uma esteira de 25 metros, elevada, com sistema de alimentação de materiais em nível elevado, o que dinamizava o processo.
Em 19 de junho de 2000 a prefeitura finalmente formalizou o convênio com a Cooperlimpa para fazer uso das instalações e equipamentos. Com apoio da prefeitura, a Cooperlimpa iniciou suas atividades de coleta, triagem, beneficiamento e comercialização de materiais recicláveis.
O galpão de triagem da Cooperativa está localizada no interior da área do Departamento de Limpeza Urbana, em espaço próximo à área de trasbordo, onde os resíduos do município são depositados, para posteriormente ser carregado em caminhões com containers para ser transportado para o Aterro Lara, no município de Mauá.
Quando iniciou suas atividades em junho de 2000, participavam 30 sócios fundadores da Cooperlimpa. À medida em foram aparecendo os problemas e as dificuldades relacionadas principalmente às baixas retiradas (“salários”), problemas de gestão, falta de apoio técnico administrativo, entre outros, alguns cooperados foram desistindo do projeto.
Hoje, 16 anos após a fundação da Cooperlimpa, somos 21 sócio cooperados que atuam na coleta seletiva nos bairros, empresas e órgãos públicos, nos setores de triagem de materiais na esteira, no setor de prensagem e no escritório.
A coleta dos materiais atualmente é feita por dois (02) caminhões, e um (01) utilitário da cooperativa. Coletamos em torno de 70 ton./mês e comercializamos cerca de 65 ton/mês, com média de valor comercializado de R$34.363,00 com uma renda média R$ 1.000,00 reais por cooperados.
A Cooperlimpa é uma prestadora de serviço e parceira na coleta seletiva do Programa Cidade Limpa da Prefeitura. Ao longo dos anos recebemos apoio da Fundação Banco do Brasil com financiamento de equipamentos, da UNISOL BRASIL através de assessoria técnica e jurídica, do BNDES com financiamento de equipamentos e recursos humanos, e estamos filiada à Rede Coopcent ABC, que vem atuando desde sua fundação em 2008, na venda coletiva dos recicláveis em conjunto com outras cooperativas da rede, e na organização e fortalecimento dos grupos.
A Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ribeirão Pires iniciou suas atividades em 13/09/2004, com uma formação de catadores realizada pelo Instituto GEA, realizado entre abril de 2004 a setembro de 2004. Na época foram cadastrados 80 catadores. O curso contou com 20 catadores. A Cooperpires iniciou suas atividades com 15 catadores. Entre os catadores e catadoras que deram início às atividades da Cooperpires estavam presentes a catadora Joana Darc e a Dorinha, que ainda hoje fazem parte da cooperativa.
Os catadores e catadoras começaram suas atividades em um Galpão com 250 mts², cedido pela Prefeitura de Ribeirão Pires, mas sem nenhuma infraestrutura. Montaram uma bancada de palets para triar os materiais e prensavam em uma prensa manual, cedida por outra cooperativa de São Paulo. Neste galpão não havia cozinha, banheiro, luz elétrica e água, tudo era muito precário. Os catadores se revezavam em fazer a coleta porta a porta, triar, prensar e vender os materiais. Foi necessário muito esforço, dedicação, organização, desenvolvimento de espírito de trabalho em equipe e criatividade para superar os obstáculos.
Os catadores coletavam os materiais recicláveis na coleta porta a porta e levavam para os postos de coleta voluntário, chamados de LEV. Na época existiam três LEVs na cidade. A Prefeitura, utilizando um pequeno caminhão, fazia o transporte dos materiais dos LEVs até o galpão de triagem. Os principais resíduos recicláveis eram o papelão, as garrafas pet e o PAD.
A retirada mensal girava em torno de R$30,00 a R$50,00 mensal. O valor era tão pouco que os trabalhadores tinham que escolher entre pagar a condução (ônibus) para ir trabalhar ou comer. A decisão, obviamente era caminhar de 3 a 4 km, de suas casas até o galpão, e o mesmo tanto na volta.
Em 2007, após amplo debate entre os grupos que coletavam materiais recicláveis no Grande ABC, se percebeu a necessidade de realizar a comercialização dos recicláveis em rede, para possibilitar comercializar diretamente com a indústria, que somente comprava em grande quantidade. Assim, eliminavam os intermediários e ganhavam mais, aumentando a renda dos catadores e catadoras.
Surge assim a REDE ABC, que no início tinha sua sede na Cooperlimpa, no município de Diadema. Na sede, eram juntados materiais recicláveis em fardos e comercializados. Mensalmente, os grupos do Grande ABC que estavam na Rede realizavam reunião para avaliar e melhorar o processo. Os materiais comercializados em rede na época eram papelão, papel branco e tetra pak. A renda dos catadores e catadoras da Cooperpires passa a ser entre R$100,00 à R$110,00 reais por mês. Apesar de pouco, significava um grande avanço.
Em 2008, esses grupos de catadores criam a REDE COOPCENT ABC, com o objetivo de dinamizar a comercialização em rede e de criar força política na região.
Em 2009, por meio do Projeto Brasil/Canadá, realizado pela parceria entre a Universidade de Victoria – Canadá e a Fundação Santo André a Cooperpires adquire uma prensa e uma balança eletrônica, que contribui para melhorar as condições de trabalho da cooperativa. Hoje, essas máquinas encontram-se danificadas.
No ano de 2012, foi construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do Governo Federal, um novo galpão com 600mts², atual sede da Cooperativa. O recurso do PAC também possibilitou a compra e instalação da esteira de triagem e de porta bags com bags.
Em 2009, foi firmada parceria entre a Cooperpires e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires, que utilizou dois caminhões baús, cedidos por meio de convênio com o Governo do Estado de São Paulo, para fazer a coleta porta a porta. Em março de 2016, foi assinado contrato de prestação de serviço dos catadores para a prefeitura, e a renda dos catadores e catadoras da Cooperpires, passa de R$300,00 a R$400,00 mensal para R$700,00 à R$800,00 reais mensal.
Hoje, a Cooperpires está também fazendo a coleta do porta a porta com um caminhão ¾ gaiola da rede Coopcent ABC, visando suprir as deficiências dos dois caminhões utilizados pela Prefeitura. Na realidade, utilizam apenas um, pois o outro fica parado por falta ou de motorista ou por estar quebrado. E, quando o motorista entra de férias, como aconteceu recentemente, fica sem caminhão. Foi o que motivou a utilização do caminhão da Coopcent ABC, que teve que arcar com as despesas com o motorista e ajudantes.
A coleta porta a porta é realizada de segunda a sexta feira. Nos últimos três meses aumentou a quantidade de materiais recicláveis, passando de 14 toneladas mensal para 20 toneladas. No entanto, ainda é muito pouco, para um município que conta atualmente com 120.396 mil habitantes (IBGE – 2015 – pop. Estimada) e gera cerca de 120,40 toneladas por dia.
Hoje, setembro de 2016, a Cooperpires conta com 18 cooperados e cooperadas.
A Cooperativa de Catadores de Papel, Papelão e Materiais Recicláveis do Município de Mauá, teve início de 2010, quando um grupo de pessoas resolvem buscar alternativas para o desemprego, e começam a refletir sobre as oportunidades existentes. A coleta seletiva era uma das alternativas apresentadas e que logo passa a ser a aceita por todos.
Em 22 de fevereiro de 2010 foi realizada uma formação inicial no CRAISA do Jardim Zaira, um bairro da cidade de Mauá, com aproximadamente 40 pessoas, que contou com recursos do CATADORT I, que é um programa que visa possibilitar a inserção de cooperativas de catadores no mercado a reciclagem e a agregação de valor na cadeia de resíduos sólidos, voltado à estruturação de redes de cooperativas e associações, realizado por meio de parceria entre a Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério do Trabalho e Empreso – SENAES, Ministério do Meio Ambiente, Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, BNDES, Petrobras e Banco do Brasil.
O grupo inicialmente tinha intensões de se constituir enquanto uma associação de catadores e catadoras de materiais recicláveis. Logo, vem a ideia de formar uma cooperativa, por ser a alternativa que estava sendo propagada no Brasil inteiro, e defendida pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, organização que representa a categoria a nível nacional.
Para dar início à formação da cooperativa, um grupo de doze pessoas, começa a procurar caminhos e força política na região e consegue visibilidade junto a Prefeitura do município, que começa a cadastrar pessoas interessadas na formação da cooperativa de catadores de materiais recicláveis no município de Mauá.
A Assembleia de Fundação da cooperativa, denominada de Coopercata, foi realizada em 22 de agosto de 2010, na Câmara Municipal de Mauá. A primeira diretoria foi constituída pelo Sr. Armando, como presidente, a senhora Denise como tesoureira e a senhora Edna como secretária.
Logo, a Coopercata se filia a Coopcent ABC, uma cooperativa de segundo grau com sede na cidade de Diadema, criada em 30 de janeiro de 2008.
Em uma parceria entre Prefeitura do município de Mauá e a empresa Braskem, começa a ser construído o galpão como pagamento por compensação ambiental, da empresa, em relação ao município, que seria o espaço e sede da Coopercata. . A Prefeitura cedeu o terreno e a Braskem construiu o galpão. Em 06 de dezembro de 2012 esse galpão foi inaugurado, contando com a presença do Prefeito, autoridades do município, representante do Movimento Nacional de Catadores e da Coopcent ABC e da Brasken.
Os catadores e catadoras da Coopercata já faziam a coleta seletiva porta a porta no município, antes mesmo da inauguração do galpão. Atuavam em três ecopontos sendo um no Jardim Zaíra, um no Parque das Américas e um no Parque Itapeva. Eles coletavam o material reciclável, levavam para o Eco Ponto e um caminhão da prefeitura levava até o galpão que estava sendo construído. Triavam em uma mesa improvisada e no chão. Com a venda dos primeiros materiais regularizam a documentação da cooperativa.
Com a regularização da documentação da cooperativa começaram a comercializar pela Rede Coopcent ABC, uma média de 10 a 12 toneladas mês entre papelão, papel branco, papel misto e tetra Park. A retira de cada cooperado era de cerca de R$300,00 a R$400,00.
No galpão foi instalada uma esteira, uma prensa, uma palheteira e uma balança digital da Toledo.
Em 2013, por meio de um Projeto encaminhado pela Coopcent ABC, a Coopercata recebeu mais uma prensa Kubitz e uma balança Toledo. Veio também uma terceira prensa de doação da antiga Coperma.
Em 2014 a Coopercata começa a trabalhar com reciclagem de eletrônicos.
Hoje, setembro de 2016, a Coopercata passa por diversas dificuldades, entre elas a coleta seletiva que chega em pouca quantidade e com qualidade ruim, sendo a maioria destinada após a separação, para o rejeito.
O fato da Prefeitura do município não ter contratado a Cooperativa conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos também é um agravante, pois tem dificultado a sobrevivência dos cooperados e cooperados, que não ganham o suficiente para ter uma vida digna.
Atualmente, a Coopercata conta com 39 cooperados e cooperadas, tria e comercializa uma média de 19.840 quilos, recebendo por esta quantidade o montante de R$ 13.320,00, o que dá uma média de R$ 1,63 a hora trabalhada.
O grupo de catadoras e catadores de materiais recicláveis de Diadema, Nova Conquista, se formou em novembro de 2012 a partir da fusão de dois grupos, Vila Popular e Nova Conquista. Contava com 08 catadores da Vila Popular e 10 catadores do grupo Nova Conquista. A existência anterior do Grupo da Vila Popular era de 10 anos e o da Nova Conquista de 12 anos.
Em parceria com a administração da Prefeitura Municipal de Diadema (Gestão 2009-2012), esse grupo foi instalado na Travessa ETCD, 210 – Bairro de Piraporinha. .
Com dois caminhões da Prefeitura, os catadores e catadoras faziam a coleta porta a porta. A partir de 2013, assim que assumiu a atual administração da Prefeitura Municipal de Diadema (Gestão 2013-2016), a Prefeitura parou de fazer a coleta porta a porta. O grupo, para não se extinguir, começou a fazer a coleta porta a porta com um caminhão ¾ gaiola da Coopcent ABC, cooperativa de segundo grau da qual está associada, duas vezes por semana. .
Desde o começo, em 2012 os catadores do grupo Nova Conquista, tem uma média de retirada de R$300,00 a R$400,00 reais por mês. .
Hoje conta com 14 catadores, com um volume médio de 13.550 toneladas/mês e uma média bruta mensal de R$6.485,65 reais comercializados.